Práticas de correção dos solos e nutrição da cultura são fundamentais para aumentar a produtividade do milho no campo
Com a colheita da soja no Sudeste do Estado de São Paulo, os preparativos para o plantio da cultura do milho de segunda safra, ou popularmente chamada “safrinha”, se tornam realidade para o agricultor. Por se tratar de uma cultura importante para o Brasil como um todo, os produtores buscam cada vez mais alternativas para o aumento de produtividade.
Dentre essas alternativas, destacam-se as práticas de correção dos solos e nutrição da cultura. A partir do momento que fazemos um manejo corretivo e preventivo, como calagem, gessagem e, principalmente, uma adubação equilibrada, a possibilidade de se alcançar bons rendimentos aumentam.
A partir do momento que fazemos um manejo corretivo e preventivo, como calagem, gessagem e, principalmente, uma adubação equilibrada, a possibilidade de se alcançar bons rendimentos aumentam.
Dessa forma, o agricultor deve planejar a adubação necessária após a realização da análise de solo, contando com empresas idôneas e que possam auxiliá-lo nas recomendações. Também é importante contar com profissionais qualificados.
As recomendações baseiam-se em formulações à base de Nitrogênio, Fósforo e Potássio, muitas vezes, contando com alguns micronutrientes. Porém, os nutrientes mais exigidos para a cultura do milho são: nitrogênio, potássio, cálcio, magnésio e fósforo, respectivamente.
Não menos importante, o zinco é um micronutriente essencial para a cultura, respondendo muito bem no campo. Por outro lado, a deficiência desse nutriente é comum em solos da região central do país, assim como aplicação excessiva de calcário, o que leva a uma baixa disponibilidade.
Esse micronutriente geralmente é utilizado em diferentes formas de aplicação, incluindo tratamento de sementes, sulco de plantio ou até mesmo em áreas totais com aplicações foliares. Na planta, o zinco desempenha funções de grande importância, como ativador enzimático, responsável pela alta eficiência de fotossíntese e cofator de aminoácidos e hormônios naturais, importantes para o desenvolvimento inicial e crescimento vegetativo da cultura.
*Artigo produzido pelo engenheiro agrônomo Lucas Rugine, coordenador de Nutrição da Ouro Safra.
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