Diretora da Embrapa enxerga país na vanguarda da utilização de tecnologia no campo
Nesta sexta-feira (28), o estudo “Radar Agtech Brasil 2020/2021” será lançado e trará maiores detalhes sobre o crescimento de startups brasileiras com foco em tecnologia para a agropecuária.
A pesquisa realizada em parceria entre a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a SP Ventures e o Homo Ludens Research and Consulting é considerada um relevante indicador para mostrar como o setor agro está crescendo e se adaptando rapidamente às novas tecnologias. As agtechs, como são conhecidas as startups que promovem inovações no setor do agronegócio, cresceram 40% no Brasil e ajudam o país a estar na vanguarda da revolução tecnológica mundial.
“O país teve uma adoção digital que cresceu durante a pandemia. Essa realidade o coloca em uma posição diferenciada que pode facilitar as transições para a competitividade e o futuro do setor agropecuário, fomentando diferentes ferramentas para abordagens como agroecologia, bioeconomia, agricultura urbana, sistemas alimentares, agricultura vertical, smart farming (agricultura inteligente) ou agricultura digital”, avalia Adriana Regina Martin, diretora-executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa.
A necessidade da produção de alimentos e um movimento de troca de informações sobre a doença, para evitar a contaminação por Covid-19, foi a base para que produtores e agroindústria não parassem.
Para acelerar a transformação no campo, que não parou, as novas empresas empregam o uso de tecnologias, como drones, inteligência artificial e sensoriamento remoto em diferentes tipos de culturas.
Conforme o levantamento que será lançado, as agtechs atuam principalmente com:
● Softwares para o setor;
● Iniciativas voltadas para a criação de alternativas energéticas;
● Aproveitamento de resíduos;
● Controle ambiental;
● Monitoramento;
● Biotecnologia e sementes, entre outras.
De acordo com Adriana, a Embrapa, como empresa pública de pesquisa, desenvolvimento e inovação, “está ampliando suas parcerias para o desenvolvimento de novas soluções e apoiando o fortalecimento de ecossistemas de inovação com diversas organizações para gerar e disseminar resultados com soluções para agricultores e usuários finais, ou seja, para a sociedade.” Os detalhes das parcerias e como elas ocorrem estão na agenda de apresentação do relatório (Forbes, 26/5/21)
Por: Brasilagro
Foto Por: Jcomp/Freepik
Comentários