As precipitações ocorreram sobretudo nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul
O bom volume de chuva que caiu nas primeiras semanas deste mês na maior parte do país melhorou a condição da evolução das culturas agrícolas. A análise é do último Boletim de Monitoramento Agrícola Cultivos de Inverno e Verão (safra 2021/2022), publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As precipitações ocorreram sobretudo nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto no Nordeste houve menor volume e de forma irregular.
A análise é que as chuvas têm contribuído para a recuperação do armazenamento de água no solo, dos cultivos da safra de inverno em floração, além do enchimento de grãos e o avanço da semeadura de verão da safra 2021/2022. No entanto, na região Sul e em parte do estado de São Paulo o excesso de chuvas pode interferir na qualidade do grão a ser colhido de lavouras de trigo em estádios mais avançados.
Ainda segundo a publicação, de forma geral a análise espectral reflete a maturação e colheita das lavouras de inverno no Rio Grande do Sul, apresentando comportamento do índice de vegetação abaixo, próximo e até superior à média dos últimos cinco anos. A causa se deve anteriormente à falta de chuvas, às geadas que afetaram o vigor da vegetação e o retorno das chuvas que permitiram a sua posterior recuperação.
Já na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Maranhão), a semeadura da safra está no começo, ocorrendo principalmente nos perímetros irrigados e em poucas áreas onde as chuvas caíram de forma localizada. Na região da Sealba (Sergipe, Alagoas e Bahia), a predominância do tempo seco é favorável para as operações de colheita do milho terceira safra.
No Norte Mato-Grossense e no Sul Goiano, nota-se uma diferença mais significativa em relação à safra passada, cuja média encontrava-se mais baixa. Isso se deve às condições desfavoráveis à semeadura na safra anterior, que atrasou a implantação das lavouras e a sua emergência.
Por Agrolink
Foto por Yandex
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