Após uma manhã de volatilidade, o dólar à vista perdeu força.
De acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica, os compradores de milho da Coreia do Sul se retiraram depois de muito interesse. “No entanto, com cerca de 450.000 toneladas de milho nominalmente em disputa, um por um os compradores deixaram passar as ofertas recebidas, com apenas a NOFI desembarcando uma carga no final, para 25 de outubro com um prêmio de 237,39 centavos para o contrato de dezembro”, comenta.
As autoridades agrícolas chinesas também deixaram suas previsões para as importações e produção de milho em 2021/22 inalteradas em 20 milhões de toneladas e 271,81 milhões de toneladas, respectivamente, na atualização do Casde. “Pouca atividade, futuros permanecem estáveis na bolsa de Dalian. Nos mercados à vista asiáticos, os futuros de milho na bolsa chinesa de Dalian permaneceram estáveis em CNY 2.785/t (430,08/t) para julho, enquanto o contrato de setembro perdeu CNY5/t e foi registrado em CNY2.562/t (395,64/t)”, completa.
“As ofertas do mercado de milho do porto do sul do Vietnã caíram para US$ 292,90/t para carregamento em agosto, equivalente a um prêmio de 210 centavos sobre o contrato futuro de setembro. As ofertas de embarque de setembro estavam em US$ 295,90/t ou 218 centavos em relação ao contrato de dezembro entregue aos portos do norte do país”, indica.
“Após uma manhã de volatilidade, o dólar à vista perdeu força e trabalhou em terreno negativo ao longo da tarde, em dia marcado por apetite por risco no mercado externo, alta firme da bolsa brasileira e expectativa de entrada de recursos externos para IPOs. Analistas atribuem a apreciação do real também a um movimento natural de correção, após oito pregões seguidos de alta do dólar, em meio a sinais de que o governo pode recuar em alguns pontos da reforma tributária”, conclui.
Por AgroLink
Foto por Pixabay
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