A soja e o café também registraram valorizações no último pregão. Já a arroba do boi gordo recuou com a demanda menos aquecida neste momento.
- Boi: arroba segue em queda com demanda fraca
- Milho: indicador do Cepea sobe pelo sétimo dia consecutivo e se aproxima de recorde
- Soja: Chicago volta a fechar acima de US$ 14 por bushel
- Café: cotações seguem em disparada no Brasil e em Nova York
- No exterior: presidente do Fed, Jerome Powell, descarta aceleração da inflação
- No Brasil: governo entrega medida provisória de privatização da eletrobras
Agenda:
- Brasil: IPCA-15 de fevereiro (IBGE)
- Brasil: resultado da Petrobras
- EUA: posição dos estoques de petróleo (DoE)
Boi: arroba segue em queda com demanda fraca
O indicador do boi gordo do Cepea recuou pelo terceiro dia consecutivo e passou de R$ 302,45 para R$ 300,80 por arroba. A fraqueza da demanda interna gerou quedas nos preços do atacado nos últimos dias e a arroba reflete esse movimento. Ainda assim, parece haver pouco espaço para maiores desvalorizações e com o fim do feriado de Ano Novo na China, a tendência é de retomada das exportações.
No mercado futuro, os contratos de boi gordo tiveram comportamento misto, mas as altas predominaram considerando toda a curva. O vencimento para fevereiro recuou de R$ 302,95 para R$ 302,80 por arroba, o março subiu de R$ 299,90 para R$ 300,35 e o maio teve uma leve queda de R$ 287,50 para R$ 287,45.
Milho: indicador do Cepea sobe pelo sétimo dia consecutivo e se aproxima de recorde
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve o sétimo avanço consecutivo e passou de R$ 84,89 para R$ 85,08 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, os preços já subiram 8,2%. Com isso, a cotação se aproxima do recorde nominal histórico da série de R$ 85,44 por saca, observado no dia 20 de janeiro deste ano.
Na B3, os contratos futuros de milho tiveram mais um dia de ajustes mais altos. O vencimento de março subiu de R$ 87,19 para R$ 88,31 por saca e o maio foi de R$ 87,27 para R$ 88,28 por saca.
Soja: Chicago volta a fechar acima de US$ 14 por bushel
A soja negociada na Bolsa de Chicago voltou a fechar acima de US$ 14 por bushel, algo que não ocorria desde o último dia 9. Apesar do avanço da colheita no Brasil, o ritmo segue lento e pressiona positivamente as cotações. Além disso, os preços voltaram a se aproximar da máxima do ano, que é de US$ 14,364 por bushel.
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, no Brasil, as cotações seguiram o bom desempenho observado no exterior e tiveram um dia positivo. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 164 para R$ 165; no porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 164 para R$ 166; e em Rio Verde (GO), de R$ 152 para R$ 153.
Café: cotações seguem em disparada no Brasil e em Nova York
O indicador do café arábica do Cepea teve o segundo dia de alta superior a 3%. A cotação subiu 3,34% e passou de R$ 701,50 para R$ 724,96 por saca. Os compradores seguem bastante agressivos no mercado de café, sendo que os preços são impulsionados pela forte valorização no exterior e pelo dólar alto em relação ao real.
Em Nova York, as cotações tiveram mais uma forte alta e o contrato para maio subiu de US$ 1,3495 para US$ 1,3830. Em relação aos fatores técnicos, o rompimento de novas máximas traz mais compradores e o preço ganha espaço para novas valorizações. Entre os fundamentos, o mercado monitora a desaceleração da pandemia em economias importantes e projeta melhora da demanda.
Por Canal Rural
Leia na íntegra em https://www.canalrural.com.br/noticias/milho-recorde-preco-noticias-quarta/
Foto por Karolina Grabowska no Pexels
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