Futuros sobem com indefinição do cenário de oferta.
A Bolsa Brasileira (B3) segue sendo altista para os preços futuros do milho nesta segunda-feira (12). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,97% e 1,66% por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 101,48 com alta de 0,97%, o julho/21 valia à R$ 97,00 com elevação de 1,17%, o setembro/21 era negociado por à R$ 91,00 com ganho de 1,13% e o novembro/21 tinha valor de à R$ 92,00 com valorização de 1,66%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, os cotratos do cereal seguem em alta, com o vencimento maio/21 rompendo os R$ 100,00, respondendo a indefinição do cenário de oferta no mercado interno e externo. Ao mesmo tempo, sem sinalização de recuo nas ofertas por parte dos vendedores, o preço da saca de milho em Campinas/SP segue negociado no patamar de R$ 95,00/sc.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro perderam força e passaram a recuar na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 3,25 e 6,00 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,71 com desvalorização de 6,00 pontos, o julho/21 valia US$ 5,57 com perda de 5,50 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,06 com queda de 4,00 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 4,93 com baixa de 3,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de Chicago flertaram com altas de oito anos esta manhã com a recuperação da demanda e o aperto na oferta. Um dólar mais fraco e preços de energia mais altos também sustentaram os ganhos no complexo do milho nesta manhã.
Porém, o mercado agora aguarda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) lançe hoje seu relatório de progresso de safra atualizado.
“Espere uma semana um pouco irregular de relatórios de progresso para os dados do início da temporada. As pancadas de chuva no Upper Midwest na semana passada e durante o fim de semana diminuíram o ritmo de plantio. Mas onde a chuva diminuiu rapidamente, o ritmo do plantio disparou”, destaca a analista Jacqueline Holland.
Por Notícias Agrícolas
Foto por Ouro Safra
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