Segundo a cooperativa, as lavouras se dividem entre as fases de desenvolvimento vegetativo (70%) e de floração (30%)
As chuvas que atingiram a soja da região de atuação da Cotripal, no Rio Grande do Sul, favoreceram uma recuperação das lavouras. A área é projetada em 180 mil hectares. A cooperativa atua em Panambi mais nove municípios no norte estado.
O engenheiro agrônomo da Cotripal, Dênio Oerlecke, disse que o clima contribui para um bom potencial produtivo. “Se seguir assim, o rendimento deve chegar a 60 sacas por hectare. A colheita deve começar por volta de 20 de março.”
Segundo a cooperativa, as lavouras se dividem entre as fases de desenvolvimento vegetativo (70%) e de floração (30%).
Emater também está mais otimista
O Rio Grande do Sul concluiu o plantio dos 6 milhões de hectares de soja da safra 2020/2021, afirma a Emater-RS. Segundo a entidade, as chuvas na última semana favoreceram os trabalhos, e muitas áreas estão apresentando melhora das lavouras.
Como em Erechim, que fica no norte do estado. “Em geral, a cultura se desenvolve bem, favorecida pelas precipitações e 85% dos cultivos se encontram em desenvolvimento vegetativo e 15% em floração. Produtores que plantaram no início de dezembro iniciam o primeiro tratamento fúngico”, afirma a entidade.
Mas nem todas as áreas apresentam tanto otimismo. Em Frederico Westphalen, a preocupação predomina, segundo a Emater.
“Nas áreas semeadas no cedo (outubro), a floração e o enchimento de grãos coincidem com esse período de pouca disponibilidade hídrica, o que tem causado preocupação. Já nas semeadas em novembro e dezembro, o desenvolvimento está lento, com porte baixo, mas com bom estande de plantas na maioria das áreas”, diz a Emater.
Por Agência Safras e Daniel Popov
Via Canal Rural
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