Diante da alta nas cotações, os vendedores voltaram ao mercado e a Consultoria Safras identificou negócios envolvendo ao menos 250 mil toneladas
Os preços da soja avançaram nas principais praças do país nesta quarta, 15, impulsionados pelos ganhos de Chicago e pela boa procura. O dólar operou perto da estabilidade, enquanto os prêmios seguem subindo.
Diante da alta nas cotações, os vendedores voltaram ao mercado e a Consultoria Safras identificou negócios envolvendo ao menos 250 mil toneladas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 169 para R$ 171,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 168 para R$ 170,50. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 173 para R$ 175,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 168,00 para R$ 170,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 173 para R$ 176,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 169 para R$ 173,00. Em Dourados (MS), a cotação aumentou de R$ 160 para R$ 162. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 164 para R$ 166.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. O movimento de recuperação técnica se consolidou com base na firmeza do petróleo e com o esmagamento de agosto nos Estados Unidos, que superou a expectativa.
O mercado iniciou o dia recuperando parte da perda de ontem. As compras por parte de fundos e especuladores aumentaram após o petróleo acelerar os ganhos e subir cerca de 3%. O resultado do esmagamento americano consolidou as altas para a oleaginosa.
Para amanhã, as atenções se voltam para o relatório semanal de vendas líquidas, que será divulgado às 9h30min pelo USDA. O mercado aposta em número entre 600 mil e 1,5 milhão de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 12 centavos de dólar por bushel ou 0,93% a US$ 12,94 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,03 por bushel, com ganho de 11,75 centavo ou 0,9%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,20 ou 0,64% a US$ 339,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 58,37 centavos de dólar, alta de 1,50 centavo ou 2,63%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,2360, caindo 0,41%. Em uma sessão marcada por leves alternâncias, o câmbio foi impactado pelas incertezas do cenário fiscal doméstico. Já no âmbito global, os números decepcionantes do varejo chinês e índices tímidos nos Estados Unidos, enfraqueceram a moeda norte-americana.
Por Canal Rural
Foto Pixabay
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